Transito livre para as Crianças

    Publicado por:  Ana Beatriz Souza Cerqueira

Na ultima reunião de Conselhinho de CMEi as crianças fizeram um pedido especial, que arrumássemos as motocas e que fizéssemos uma "pista de corrida". Escutar as crianças exige rigor, sim precisávamos consertar as motocas que estavam danificadas, só tínhamos 4 motocas em bom estado. Aqui entra a rede do bem, os anjos voluntários, prontamente o avô da Sophia se propôs a fazer este reparo. Neste momento o pai da Rafa pegou seu caminhão e levou as motocas para o conserto. 

As motocas foram chegando pouco a pouco e a preocupação foi a "pista de corrida". Aqui entra o rigor da escuta, dialogamos com as crianças para saber o que seria esta pista e elas prontamente nos sinalizaram que seria uma "pista igual a rua".

Assim em parceria com a Prefeitura com o fundo rotativo e com um prestador de serviço mais que especial. o Sr Bellini, foi possivel criar uma pista de trânsito sinalizada, com faixa de pedestre e limite de velocidade.

As crianças nem esperaram  finalizar a pista e foi possivel ver como as crianças brincaram neste contexto. Organizados seguiram o fluxo do trânsito, enquanto uns iam outros voltavam. Houve um engarrafamento e um grita, "vai", e Elis que estava parando o transito diz: " calma o sinal ainda esta vermelho" . E assim o semaforo da imaginação e do repertório das crianças aparece para dar sentido a brincadeira. As crianças não hesitaram em parar o fluxo das motocas na faixa de pedestre e aguardar os que por ali caminhavam. Logo as crianças compreenderam na experiencia as regras estabelecidas por eles para um trânsito tranquilo e super possível. Além de trazer o seu repertorio de mundo a esta brincadeira, isto foi percebido ao avistar um entregador de pizza que iniciou os trabalhos e dizia, "estou entregando pelo Ifood", "ifood, ifood, ifood", saiu ele falando para entregar o pedido.

A nós que estávamos por ali nos encantando com esta singela brincadeira, que revelam as crianças  potentes, fantásticas e humanas, observamos para aprender muito com elas.

Autor: Centro Cívico, CMEI | Fonte: Ana Beatriz Souza Cerqueira
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