Nesse mês a turma do Maternal I, acompanhada pelas professoras Lucilena, Maria Clarice e Tatiani deram início ao Projeto Plantar, em que as crianças tiveram a oportunidade de plantar árvores frutíferas como abacateiro e tomate cereja e flores como açucena. Além de toda a preparação e contato com a natureza os pequenos estão participando do cuidado e preservação das plantas, flores e árvores frutíferas de nossa unidade, além do preparado dos novos canteiros de horta com auxílio da Equipe Terceirizada.
Para Lea Tiriba: "Diante de uma cultura que silencia a unidade e valoriza a dicotomia, afirmamos, desde a primeira infância, a importância da Educação Ambiental enquanto processo que religa ser humano e natureza, razão e emoção, corpo e mente, conhecimento e vida. Afirmamos a necessidade de uma educação infantil ambiental fundada na ética do cuidado, respeitadora da diversidade de culturas e da biodiversidade."
Religar as crianças com a natureza significa, na prática, reconhecer, como afirma Rousseau, que ela “palpita dentro de cada ser humano como íntimo sentimento de vida” (CHAUÍ, 1978, p. XVI). As atividades ao ar livre proporcionam aprendizagens que se relacionam ao estado de espírito porque colocam as pessoas em sintonia com
sentimentos de bem-estar, em que há, portanto, equilíbrio entre o que se faz e o que se deseja fazer. Um dos efeitos do manuseio de barro, da areia, da argila é o de proporcionar esse equilíbrio. Por isso, o contato diário com esses elementos é tão importante.
Nesta mesma linha de raciocínio, podemos pensar que as brincadeiras nos espaços externos podem constituir fonte de sentimentos de solidareidade e companheirismo. Um pátio que é de todos, onde cada um pode escolher com quem e com que deseja brincar, não favorece atitudes individualistas e competitivas, ao contrário constitui espaço de convivência amistosa, prazerosa.
Autor:
Tamara Juliana Pereira Andrade
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Fonte:
Crianças da natureza, Léa Tiriba