Prevenção

    Publicado por:  Maria Odette Brito Ferreira

Desde o dia 22 de abril até 31 de maio, a vacina contra o vírus Influenza passou a ser feita em todos os públicos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

A mudança visa ampliar a cobertura vacinal entre as grávidas e as crianças – faixas da população em que os índices de vacinação ficaram abaixo do esperado em todo o Brasil em anos anteriores - e não prejudica os demais públicos.

“Este ano, a campanha começa uma semana mais cedo, o que mantém o tempo hábil para que as pessoas se imunizem antes da chegada dos dias mais frios, quando o vírus se propaga com maior intensidade”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Alcides de Oliveira.

Onde se vacinar

A vacinação ocorrerá de segunda à sexta-feira, no horário de atendimento das unidades de saúde. A vacinação é ofertada apenas nas unidades básicas e não será feita nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), locais destinados apenas ao atendimento de casos de urgência e emergência.

A meta, em Curitiba, é vacinar pelo menos 90% das 535 mil pessoas que integram o público-alvo, o que corresponde a 481,5 mil pessoas.

No ano passado, Curitiba acompanhou a média nacional e encerrou a campanha de vacinação contra a gripe com uma cobertura de 83% da meta. Puérperas (mães que tiveram filhos há até 45 dias) e idosos foram os que mais compareceram, com cobertura de 127% e 96%, respectivamente. Por outro lado, houve menor procura entre os doentes crônicos, gestantes e crianças de 6 meses a 4 anos, com 60%, 59% e 58% de cobertura, respectivamente.

 

Saiba quais são os públicos prioritários

A partir de 19 de abril, a vacinação se estende a todos públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde, que, além das gestantes, puérperas e crianças entre 6 meses e 6 anos incompletos, inclui: 
- Pessoas maiores de 60 anos;
- Profissionais da saúde; 
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais (exemplo: diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, distúrbios que comprometem a imunidade, como o câncer, e outras);
- População indígena;
- Pessoas privadas de liberdade;
- Professores da rede pública e privada;
 -Trabalhadores do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
 

Como é a vacina deste ano
A vacina contra a gripe que será aplicada nas unidades de saúde é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do tipo trivalente: contém duas cepas do tipo A do Influenza e uma cepa do tipo B e protege contra os vírus H1N1, o H3N2 (ambas do Tipo A) e o influenza do tipo B Victoria.

Ocorreram duas mudanças em relação à vacina trivalente indicada do ano passado, com cepas diferentes para o H3N2 e para o a cepa do tipo B. Por isso, é essencial que as pessoas dos grupos prioritários que se imunizaram em 2018 passado façam nova vacina este ano.

O agente imunizante da vacina contra o Influenza leva em torno de dez dias para ter efeito. Nesse período, há uma janela para outras ocorrências, como um outro vírus, já incubado no indivíduo, se manifestar, causando sintomas de gripe.

 

Autor: Tanira Regina Schmidt, EM | Fonte: Site PMC
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