SME Núcleo Regional da Educação (NRE) Pinheirinho

Em continuidade ao Plano de Trabalho intersetorial da Rede de Proteção da Regional Pinheirinho, visando sempre o fortalecimento da prevenção, aconteceu neste 27 de junho no Auditório Zilda Arns do Hospital  do Idoso, a formação continuada com o tema: “PREVENÇÃO À GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA”, tendo como objetivo principal sensibilizar e capacitar os profissionais para a precoce intervenção e adoção de medidas necessárias  que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

O evento contou com a presença das palestrantes: Ângela Leite Mendes, Médica do Departamento de Atenção Primária à Saúde da Mulher/Adolescente Mãe Curitibana; e Júlia Valéria Ferreira Cordellini, Médica Pediatra da Secretaria Municipal de Saúde, que alertam aos presentes quanto da importância de um olhar sensível e vigilante à prevenção à adolescência, da atenção para com o adolescente e que tem sido um importante desafio para a organização dos serviços de saúde e para a sociedade.    Considerando ainda os direitos à vida e à saúde, especificados pelo Eca (O Estatuto da Criança e do Adolescente que define como criança quem tem até 12 anos incompletos e como adolescente, quem tem idade entre 12 e 18 anos). Foi pontuado também que atualmente, estamos diante de uma nova legislação, onde nos alerta sobre os riscos da gravidez precoce ( Lei nº 13.798/2019) de 3 de janeiro de 2019, que altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, (Estatuto da Criança e do Adolescente) dirigidas para o público da assistência social, saúde e as instituições de ensino, quer sejam públicas ou privadas, de abrangência municipal ou estadual, bem como aos Conselhos Tutelares com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. Considerando ainda o Protocolo de Atenção à Saúde do Adolescente, partindo do acolhimento nas Unidades Básicas de Sáude, Escolas, o Sistema Integrado de Serviços de Saúde, e da integração das ações desenvolvidas em parceria com diversos outros setores da sociedade e, com base nas Notificações Obrigatórias de 2018 onde houve um aumento significativo nos casos de gestação na adolescência, a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência prima pela formação continuada dos profissionais envolvidos no atendimento de crianças e adolescentes, de forma que a intersetorialização promova ações eficientes no enfrentamento e prevenção a tais vulnerabilidades.