O Professor Pesquisador

    Publicado por:  Ana Beatriz Souza Cerqueira

             Sob a perspectiva humanista de Madalena Freire, tivemos nesta inusitada manhã do dia 30 de abril, um encontro que “brocou-nos”,  enquanto educadores!Sim Brocar é um verbo ativo, que nos levou a refletir sobre o sentido da vida e da docência:

 

O SENTIDO DA VIDA
(Cora Coralina)
 
"Não sei... se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silêncio que respeita,
alegria que contagia, lágrima que corre,
olhar que acaricia, desejo que sacia,
amor que promove.
 
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira,
pura... enquanto durar.”
                                       

           Dado os respectivo poema que muito nos sensibilizou, seguimos com muita atenção e curiosidade para as palavras ditas através da preletora Camila Vilela, direto de Irecê na Bahia, ouvimos histórias diferentes e contadas com uma dedicação toda especial, desfrutamos de literatura, corroborando novas relações!

          Regidos , encaminhados e acolhidos pela ilustre convidada, Camila Vilela , mais uma vez certificamos, reafirmamos que, cada sujeito tem a sua história. Cada educador tem seu percurso, e deve ser respeitado, admirado  neste crescente caminho.

          Somos formados por história singular e única. Desde o  nascimento somos sujeitos de história, e a escola é formada por todos esses sujeitos e por essas histórias!

        E ,para darmos conta deste sujeito e ter objetivo pedagógico, RESPEITAR AS INFÂNCIAS devemos  sempre, ser APRENDIZ E APRENDENTE POR NATUREZA! Precisamos nos despir, do detentor do saber e colocar na criança a autonomia, a argumentação, materializar a linguagem para ação!

CADA UM TEM SUA CAMINHADA... Somos seres inacabados, e o trabalho, É PARA ALÉM, muito além DA BNCC!

 

https://www.youtube.com/watch?v=rgMWyJxIIJo

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De que serve ter um mapa, se o fim esta traçado?
De que serve a terra vista se o barco esta parado?
De que serve ter a chave se a porta esta aberta?
Pra que servem as palavras se a casa esta deserta?

Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos
Em sonhos gigantes
A cidade vazia
Da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?

Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
O que outros erguiam
E eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso, abraçava de menos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta

Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde é a estrada

Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?

Quem me leva?

Compositores: Pedro Machado Abrunhosa

Letra de Quem Me Leva Os Meus Fantasmas © Universal Music Portugal S.a

 

 

Leirtura: A Estrada que não Levava a Lugar Algum

Sinopse: Para todos no vilarejo, aquela estrada não levava a lugar algum - até que apareceu Martim, um menino muito curioso, que sabia que os pés foram feitos para caminhar e as estradas, para serem percorridas. Uma fábula encantadora do escritor italiano Gianni Rodari (1920-1980), um dos grandes nomes da literatura para crianças do século XX, lindamente ilustrada pela artista brasileira Sandra Jávera.

Autor: Gianni Rodari 

 

 

Autor: Gerda dos Santos | Fonte: CMEI Centro Cívico
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5º Dialogo Formativo com Camila Vilela
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