Nossa demonstração de afeto é assim ...

    Publicado por:  Caroline Kupczki Krezko
 
 
A sociedade é marcada pela cultura. Os costumes, os valores, os
comportamentos têm a origem na cultura que são transmitidas e construídas
pelas gerações. No entanto é necessário estar atentos/as, as ações
significativas.
O capitalismo, muitas vezes interfere nos comportamentos, induzindo a
considerar como importante e valoroso aquilo que se consome, que se compra.
As datas comemorativas, que normalmente são criadas a partir de episódios
importantes que marcaram determinada classe e que tem em seu fim, refletir,
conscientizar e valorizar essas classes e ou grupos; numa inversão de valores,
constrói-se a mentalidade de que a demonstração de amor, a homenagem se
faz na compra de presentes, com homenagens mirabolantes, que em certos
casos, constrangem, expõem.
O CMEI Dr Eraldo Kuster, sensível as realidades, aproveita as datas
comemorativas para realizar atividades que favorecem a promoção humana e o
respeito aos Direitos.
Sendo assim, valorizando as mães, as mulheres foi convidado a equipe do
ônibus Lilás da Casa da Mulher Brasileira  para realizar uma abordagem
informativa junto as famílias das crianças do CMEI; com objetivo de prevenção
e conscientização sobre a violência doméstica.  
O convite não foi somente as mulheres e sim as famílias, que vieram em
grande número. Teve a participação de pais, mães, avôs, avós, irmãos/ãs, tios,
tias. Quanto maior o número de pessoas envolvidas numa causa, mais exitosas
serão.
No entanto não dá para chamar as famílias sem envolver as crianças. Afinal de
contas elas são o centro do planejamento, claro que essas ações atingem
também as crianças, mas de outra forma. Neste dia foi programada uma
integração com as crianças, após a conversa com a equipe do ônibus Lilás.
A Gléri Mangger, acompanhada da Nathalia C. Tupan Carvalho Pinto, da Casa
da Mulher Brasileira realizou uma bela conversa com as famílias categorizando
as formas de violência e apresentando os canais de ajuda existentes para as
mulheres vítimas de violência romperem o ciclo; ela falou das
responsabilidades do Estado e toda a sociedade, especialmente familiares,
vizinhos no papel de denunciar, apoiar e interferir, se necessário para ajudar as
mulheres vítimas a “virarem a página”.
Foram distribuídos materiais informativos e o livreto, Mulher Vire a Página com
histórias reais de mulheres que conseguiram romper o ciclo de violências em
que estavam sendo vitimas e informações sobre os organismos e canais que
oferecem ajuda as mulheres.
 
As famílias responderam de forma bem positiva a ação, buscaram informações
e esclarecimentos. Tanto os homens quanto mulheres, admitiram que não
conheciam o belo trabalho realizado pelos equipamentos da prefeitura e do
Estado nessa Rede de Proteção a mulher.
Na sequencia as famílias se dirigiram as salas de suas crianças onde
participaram de atividades voltadas ao vinculo afetivo e também
acompanharam as crianças na rotina, que coincidiu com o momento da sopa,
acompanhado de chás, sucos com biscoitos que as famílias haviam enviado previamente.
As integrações com as famílias são sempre muito significativas, aproximam as
famílias na vida das crianças na unidade e aumenta o vínculo com as
professoras. São momentos de muitas conversas, muitas trocas e não faltam
entre as crianças e famílias, abraços, sorrisos, chamegos e muitas
brincadeiras.
“Número que toda mulher precisa ter na agenda:
Casa da Mulher Brasileira – (41) 3252-1048;
Pousada de Maria;
Guarda Municipal – 153;
Disque Denuncia – 180;
Polícia Militar – 190;
CREAS – faz.curitiba.pr.gov.br
Central de atendimento Prefeitura - 156
Autor: Dr. Eraldo Kuster, CMEI | Fonte: Ivete Bussolo
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