Educação Infantil Moradias Gramados, Centro Municipal de Educação Infantil

Através do Projeto Institucional de Direitos Humanos, as Professoras do Pré II, Ana Lúcia e Suellen, trouxeram uma proposta nova para a turma, a Língua Brasileira de Sinais. A ideia surgiu devido ao fato da Professora Suellen dar aulas de Libras fora do CMEI e, conversando com a Professora Ana Lucia, nasceu o Projeto Minuto em Libras, onde dentro da rotina, foi criado esse momento, no qual é ensinado para as crianças dois sinais diferentes e também músicas infantis em Libras toda semana e registrado, através de fotos, em um mural no pátio, onde as turmas, professoras, funcionários e comunidade possam aprender também. O objetivo do projeto, é justamente mostrar que existe uma outra língua dentro do Brasil, oportunizando uma abertura de portas de comunicação com os surdos para com os ouvintes, tanto no âmbito escolar como no social, aquisição de novos conhecimentos que estimulem os desenvolvimentos cognitivo/linguístico e sócio afetivo necessários para o pleno desenvolvimento da criança, por meio do uso da Libras. Assim, fazendo acontecer a verdadeira inclusão e trabalhando ao mesmo tempo a equidade. O Projeto se expandiu tanto, que a Diretora Tânia e a Pedagoga Carla, sugeriram o Minuto em Libras nas reuniões pedagógicas e com os pais, como momento cultural, e foi muito bem recebido por todos. As crianças gostaram tanto que estão ensinando suas famílias em casa e os pais estão demonstrando interesse em aprender mais sobre a Língua.

Relato de uma das mães: ´´ A Mickaely pediu para todos sentarem no sofá, pois ela iria ensinar o Bom Dia e Boa tarde em Libras ´´.

Então, como muitos pais estão se interessando cada vez mais pela Língua de Sinais, fazemos aqui um convite a todos...

Quem tiver interesse em aprender Libras em um contexto Básico para comunicação, teremos encontros periódicos das famílias interessadas com a Professora Suellen, através de pequenos grupos, para um breve momento de conhecimento da língua e de sinais básicos do dia-a-dia, para que todos, quando se depararem com um surdo na rua, na igreja, estabelecimentos comerciais ou em sua empresa de trabalho, consigam se comunicar com o mesmo, promovendo assim, a quebra de barreira na comunicação, e ao mesmo tempo, fazendo com que as pessoas em volta percebam a necessidade de difundir tal conhecimento para que de fato ocorra a inclusão.

Professoras Suellen e Ana Lucia