Entre os convidados presentes à primeira reunião da 2.ª etapa do Projeto Memória da RME, realizada no dia 18 de abril de 2007, no Edifício Delta, estavam: Berenice Valenzuela, Ieda Viana, Carmem Gabardo, Rose Franceschi, Iara Jorge Melo, além de integrantes da Comissão do Projeto. Como a 2.ª etapa do projeto abordará o período entre 1983 e 1998, as pessoas que participaram da história dessa época estão sendo convidadas para dar seu depoimento, sua contribuição.
A reunião teve por finalidade traçar metas e objetivos, assim como angariar idéias e fatos para o trabalho a ser desenvolvido. A presidente da Comissão, Everly Canto, enfatizou a importância da participação de todos os que já integraram e ainda integram a RME. Assim, solicitou que, a partir da reunião, cada um dos presentes enviasse um pequeno depoimento sobre o que significou a Rede em sua vida profissional, contendo fatos e experiências importantes, como tomadas de decisões, projetos e outras práticas de sua época. Segundo Everly, o registro da linha do tempo, das pessoas e das suas ações é fundamental em cada período.
Berenice Valenzuela, uma das convidadas presentes, colocou que a montagem de um trabalho como esse deveria ser feita a partir de uma espinha dorsal, com a localização de pessoas e a identificação de fatos efetivos, de movimentos fortes que embasaram todo o período. Um outro ponto importante citado por ela foi o de se levar em consideração toda a complexidade da sociedade em cada momento histórico, relacionando-a sempre aos fatos vividos dentro da RME.
A professora Ginilda Maggi, uma das integrantes da Comissão, fez uma retrospectiva do desenvolvimento do projeto, ressaltando seus pontos positivos e os que devem merecer mais atenção nesta fase, como a trajetória da Educação Infantil, que envolve desde a pré-escola, dentro das escolas, até o trabalho das creches. A professora reforçou também características importantes do projeto, como a incompletude e a educação como fato processual, multifacetado, no qual se evidencia a existência de vários caminhos e do ser humano como indivíduo que é a um só tempo: temporal, espacial, presencial, mas também infinito. O projeto, segundo ela, deve ser entendido na perspectiva de uma linha de paradoxos, com a valorização da riqueza nas diferenças.
As reuniões continuarão ao longo de todo o processo, pretendendo-se que mais pessoas, idéias e fatos somem-se e enriqueçam os registros históricos que têm sido feitos até o momento através do Portal Cidade do Conhecimento, dos vídeos, dos livros e relatórios.
Autor:
MEMÓRIA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA
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Fonte:
MEMÓRIA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA