Estudantes da rede municipal separam resíduos sólidos
Como separar corretamente o lixo orgânico do reciclável? Qual o modo correto para o descarte? Em qual lixeira devo jogar papel, papelão, metais, vidros e o material orgânico? Muitas empresas têm o PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Mas os alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Fundamental da Escola Municipal CEI do Expedicionário aprenderam e já estão ensinando muita gente grande. Eles tiveram oficinas práticas de Resíduos Sólidos dentro da disciplina "Práticas de Práticas de Educação Ambiental" com a professora Eliana Penna, que elaborou um relatório entregue às pedagogas e às famílias das crianças.
Em pouco tempo, os alunos observaram que as lixeiras não tinham sinalização adequada à correta separação do lixo, confeccionaram o layout e as identificaram corretamente para que a comunidade escolar tivesse acesso a esta informação e conhecimento e começassem a separação que não era feita anteriormente.
Os estudantes construíram o layout das lixeiras nas salas de aula, recortaram as indicações coloridas e colaram nas lixeiras, com as cores azul (papel e papelão) vermelho (plástico), amarelo (metais), marrom (orgânico) e verde (vidros). Eles mesmos tiraram fotos das lixeiras sem identificação (antes) e com identificação (depois) e fizeram do conhecimento adquirido reflexões críticas dos processos de produção de resíduos, descarte correto, reciclagem e uma sociedade sustentável, com preservação ambiental.
De acordo com o UNICEF, o papel demora 3 meses para se decompor. Mas outros materiais demoram ainda mais. A ponta de cigarro 1 a 2 anos, chiclete 5 anos, madeira pintada 14, nylon 30, o plástico de 100 a 450 anos. Os metais mais de 100. O alumínio por exemplo de 200 a 500 anos e o vidro mais de 4 milênios! Grande parte deste lixo todo vai para os rios e mares. Golfinhos, tartarugas, peixes, aves e vários outros animais que vivem nos oceanos confundem plástico com comida e morrem por asfixia, inanição ou por fome, já que o resíduo impede a ingestão e a absorção de alimentos.
O trabalho dos estudantes para preservar a natureza começou logo no início do trimestre. A professora Eliana Penna pretendeu levar um olhar de sustentabilidade e reflexivo com os estudantes. "Escolhemos trabalhar com a proposta de “Lixo: produção e destino”. Os estudantes puderam adquirir conhecimentos e transformá-los em ações de cidadania e respeito com o ambiente em que vivem. Sabendo que eles não cuidarem do planeta em que habitam, poderão no seu próprio tempo de existência e muito mais nas suas futuras gerações, ter um mundo de vários prejuízos à existência da própria humanidade", diz ela.
Depois do aprendizado, os estudantes passaram a fiscalizar a escola. Foram até as lixeiras para verem se a comunidade escolar estava descartando corretamente. Ao verem descartes incorretos, estenderam as informações para os demais colegas. O primeiro passo foi a entrega de panfletos, também confeccionados pelos estudantes, com a indicação correta de cada resíduo e sua cor correspondente, além de um jogo dos sete erros: "encontrar sete garrafas descartadas em um parque".
A ideia da construção do layout, que deu cara nova às lixeiras, teve apoio total do diretor da escola, Adriano Borecki e da vice-diretora Rosiani do Rocio Oliveira. A CEI do Expedicionário fica na Rua Baldur Magnus Grubba, 2.031, no Bairro Novo Mundo em Curitiba. Faz parte da Regional Pinheirinho da Prefeitura de Curitiba e atende os períodos da manhã e tarde.
Matéria: Eliana Batista da Silva Penna
Edição: Dirk Lopes da Silva
Autor:
CEI do Expedicionário, EM
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Fonte:
CEI do Expedicionário, EM