Estudantes da Escola Municipal Papa João XXIII, no Portão, foram classificadas para a etapa final da 7.ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, promovido pelo departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A final será decidida em agosto, em Campinas, no estado de São Paulo.
A olimpíada é realizada virtualmente e serviu como desafio para quatro equipes de alunos do 9.º ano, do Ensino Fundamental, da escola. Foram cinco fases, com duração de uma semana cada. A etapa final terá 1,2 mil finalistas que responderão a uma prova dissertativa. Curitiba será representada pela equipe “Vozes da Nação”, formada pelas estudantes Raphaela Concer, Amanda Matucci e Gyovana Camargo.
Orientadas pela professora da área de História Andressa Garcia, o quarteto curitibano está se preparando há semanas, atentas aos prazos e dedicadas às pesquisas, leitura e debates. A edição deste ano da Olimpíada Nacional em História do Brasil trouxe o desafio de estudar a História do país por meio de textos, documentos, imagens e mapas.
A possibilidade de trabalhar a concepção de História e conceitos relacionados às relações humanas ao longo do tempo motivou a participação da escola. “Nesta, proposta a História é viva e as questões são baseadas em análises de diferentes fontes históricas que privilegiam estudos sobre o presente”, diz a professora Andressa.
As questões e tarefas apresentadas pela internet aos alunos buscaram historicizar formas de preconceito presentes na sociedade. Para isso as estudantes analisaram fontes históricas como mapas atuais e antigos, pinturas, fotografias, documentos oficiais, cartas, registros policiais, músicas, filmes, artigos acadêmicos, gráficos referentes à pesquisa, charges, histórias em quadrinhos, entre outras.
Para a estudante Raphaela Concer, de 14 anos, participar da olimpíada garantiu o aprimoramento e a aprendizagem de novos assuntos. “Com o trabalho em grupo pude socializar debater as temáticas com mais clareza, confiança e conhecimento”, disse.
De malas quase prontas para Campinas, as alunas estão empolgadas com a viagem e com a olimpíada. “História me ensina a pensar e propor soluções para imaginar o que acontece no mundo”, diz Raphaela. “É fundamental sabermos contextualizar um fato histórico para responder corretamente às questões do que acontece hoje. Este foi o nosso maior desafio”, diz.
A prova dissertativa será aplicada com tema ligado à História do Brasil. As melhores redações serão premiadas com medalhas de ouro, prata e bronze em solenidade marcada para o mês de outubro.
Fonte: CLAUDIA MUNIZ
Autor:
NRE Portão
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Fonte:
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