Nossa escola completou 34 anos de existência no dia 20 de agosto de 2013. Foi com alegria que estudantes e funcionários comemoração este dia. Todos entendem a importância de fazer parte da história (e presente) desta Unidade Escolar.
Para isso, foi montado um painel com histórico da escola, biografia do padre que deu nome à escola, fotos atuais, de reformas, da construção, de anos anteriores.
Conheça agora, o histórico da escola e a biografia do padre João Cruciani:
HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL PADRE JOÃO CRUCIANI
A Escola Municipal Padre João Cruciani foi criada pelo Decreto nº 1182/79 de 20 de agosto de 1979, tendo em vista o contido no Ofício nº 452/79 e de acordo com o disposto nos artigos 2º das Leis Municipais nºs 2323/63 e 6033/79.
Seu funcionamento deu-se a partir de 09 de julho de 1979 no Setor Administrativo, e a partir de 19 de julho de 1979, no Setor Pedagógico. Iniciando com uma turma de 12 alunos em uma sala de aula do Pequeno Cotolengo do Paraná.
Para exercer a função de Diretora da Escola foi designada a funcionária Juraci Angela Baggio Rosa.
Em 1979 funcionou com 5 séries do antigo curso do 1º grau. O corpo docente estava composto de 5 professores, sendo 3 licenciados em nível superior e 2 com normal colegial (magistério).
A escola passou por transformações desde sua construção. Atualmente conta com sala de informática, biblioteca para atendimento de estudantes e comunidade, sala de educação infantil. Conta agora com 9 turmas de ensino fundamental, 2 turmas do contraturno (integral) e 1 turma de educação infantil.
BIOGRAFIA DO PADRE JOÃO CRUCIANI
O padre João Cruciani nasceu em San Severino Marche, na Itália, aos 02 de maio de 1910. Filho de Ugo e Rosa Cruciani.
Ordenou-se sacerdote na cidade de Tortona, em 1938.
Logo após de sua chegada ao Brasil, foi designado para trabalhar em Curitiba. No dia 17 de maio de 1953 foi empossado como 1º Vigário da recém criada Paróquia de Santa Quitéria, pelo então Arcebispo Dom Manuel da Silveira D’Elboux.
O padre João Cruciani enfrentou as dificuldades dos inícios de uma Paróquia da periferia mais pobre de Curitiba, apenas com uma capelinha de madeira. Tão logo pode, constituiu uma comissão para organizar e promover a construção da nova Matriz de Santa Quitéria. Mas antes mesmo de erigir o templo, teve que enfrentar pessoalmente a triste realidade da pobreza do bairro, vivendo ele mesmo num mísero barraco de madeira, e comendo o que os paroquianos lhe ofereciam. Cuidou desde então de organizar o trabalho assistencial junto aos pobres. Ficou famosa aquela “sopa dos pobres” por ele criada, e da qual também ele comeu, pois não havia outra coisa, e que saciou a fome de tantos desfavorecidos.
Os 4 anos de sua atuação como vigário desta paróquia, cuidando do bem material e espiritual da população carente, foram suficientes para deixar os traços permanentes de sua passagem junto a esta população. Seu sucessor imediato, o padre Antonio Mauri pode concluir o grandioso templo que ele havia iniciado e deixado em adiantada fase de acabamento.
De Curitiba, o padre João Cruciani foi transferido para o interior de Minas Gerais e depois para a cidade de Rio Claro/SP, onde continuou sua doação à causa dos pobres, junto aos velhos e crianças do Asilo daquela cidade paulista.
Aos 02 de fevereiro de 1968, novamente o padre João Cruciani estava em Curitiba, onde ainda permaneceu por quase um ano, indo depois para o Pequeno Cotolengo de São Paulo.
Quando em outubro de 1971 foi inaugurado o Pequeno Cotolengo do Paraná, o padre João Cruciani pediu para vir como capelão desta Instituição, o tanto que ele amava esta comunidade. Aqui permaneceu durante 5 anos, espalhando a caridade e seu sorriso não mente com as crianças do Pequeno Cotolengo, mas também com os benfeitores que lá compareciam.
Tendo sido acometido de insuficiência cardíaca e convidado a um tratamento especializado no Rio ou São Paulo, ele respondeu: “Quero terminar meus dias aqui mesmo junto a estas crianças do Pequeno Cotolengo.”
Isto mesmo aconteceu na noite de 13 de fevereiro de 1976. Havia passado o dia relativamente bem, conversando com os funcionários pelos corredores da Obra. Mas, na manhã seguinte, ele não levantou. Foi encontrado morto em sua cama, bem acomodado sob os cobertores como que dormia.
Autor:
Pe. João Cruciani, EM/Cristiane Aparecida de Paul
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Fonte:
Direção