Duzentas e noventa mil refeições ao dia para 140 mil crianças e estudantes. Mais de quatrocentas unidades beneficiadas. Cardápios especiais para celíacos, vegetarianos, diabéticos ou com intolerância à lactose, entre outros. Esses números dão a dimensão da alimentação na rede municipal de ensino de Curitiba.
Os cardápios são elaborados por nutricionistas da Secretaria Municipal da Educação e preparados pelas empresas terceirizadas. Para garantir a qualidade, a Gerência de Alimentação da secretaria coordena o acompanhamento técnico diário de cada unidade, com apoio dos Núcleos Regionais da Educação. Além disso, a Prefeitura oferta cursos de formação com o objetivo de subsidiar tecnicamente os profissionais.
“Cada unidade conta com quatro profissionais previamente cadastrados para atestar a quantidade e qualidade dos alimentos diariamente. Qualquer problema deve ser comunicado na hora para que possam ser tomadas providências”, explica a diretora de Logística, Maria Cristina Brandalize.
Em setembro foram realizadas reuniões com os diretores dos CMEIs das dez regionais sobre a alimentação servida. “O resultado foi muito satisfatório”, relata a gerente de Alimentação, Maria Rosi Marques Galvão.
Nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) são oferecidas de quatro a cinco refeições diárias (café da manhã, colação, almoço, lanche e jantar).
Já os estudantes que permanecem em tempo regular nas unidades recebem uma refeição diária. E quem está no ensino integral recebe três refeições por dia.
“Os cardápios são adequados, balanceados e diversificados e atendem às necessidades nutricionais dos estudantes. São respeitados hábitos e culturas alimentares regionais, seguindo os parâmetros da legislação federal”, ressalta Maria Rosi.
Também há atendimento específico para aqueles com necessidades especiais de alimentação. Hoje, mais de 1,2 mil crianças e estudantes recebem dieta especial, como diabéticos, intolerantes à lactose, vegetarianos, entre outros.
Um deles é Carlos Henrique Guedes, 4 anos, matriculado no CMEI Centro Cívico. Há dois anos a família descobriu que o menino, fã das “bisnaguinhas”, não pode comer nada que contenha ovos na receita.
“Ele tinha reações alérgicas quando comia esse tipo de pãozinho, ficava com a pele toda vermelha, até chegarmos ao diagnóstico correto foi complicado”, conta a mãe, Naihara Guedes.
“Agora estou muito satisfeita, desde que ele começou com o cardápio diferenciado ficou tudo bem”, conta Naihara.
Segundo ela, o pequeno às vezes quer comer a mesma comida dos demais, mas já entende que o prato dele precisa ser diferente.
Agricultura Familiar
Este ano, a Secretaria da Educação dobrou o percentual de produtos adquiridos da agricultura familiar. Foram mais de 630 toneladas (frutas e legumes, hortaliças, arroz, feijão, leite, sucos naturais e geleia). Desse total, 170 toneladas são de alimentos orgânicos.
O que as crianças comem
Os cardápios das escolas podem ser acessados pelo site educação.curitiba.pr.gov.br, na página da Gerência de Alimentação, opção “cardápios”.
Autor:
SME
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Fonte:
gerência de Alimentação