Tecnologia e inovação têm sido objetos destacados em diferentes áreas da Expo Educação. Muitos profissionais buscam alternativas que possam melhorar as práticas pedagógicas para que o processo de ensino e aprendizagem seja efetivo. Na área da linguagem, grande parte das inovações têm sido atreladas às tecnologias da informação, comunicação e digitais.
No que se refere às tecnologias, à inovação e às metodologias de ensino, os projetos de educomunicação apresentados no evento garantem: somente o ensinar não traz a efetividade do aprender. “É preciso que o professor possa propor atividades que tragam à tona a verdadeira função social da escrita por meio da comunicação”, destaca Sandra Santos, da Coordenadoria de Tecnologias Digitais e Inovação.
Um sistema inovador de Jornal On-line, por exemplo, é um dos atrativos que levam os professores ao estande para ampliar as propostas de produção de textos realizadas com os estudantes nas unidades de ensino da rede municipal de Curitiba. “São crianças que produzem textos reais, produtos de seus estudos e resultados de um fazer pedagógico contextualizado”, acrescenta Sandra.
A inovação em sua definição não significa apenas o trazer algo novo, mas, também, em buscar novas estratégias para o já existente. Como é o caso do trabalho realizado nas unidades com o Projeto Ler e Pensar. “Mesmo que com a utilização de recursos não atrelados necessariamente às tecnologias da informação, comunicação e digitais o estudante percebe aquilo que é diferente e o trabalho com as abordagens promovidas pelo jornal podem mediar de forma dinâmica amplas aprendizagens”, conclui a professora.
Ações de rádio, televisão, mídias digitais, sonoras e a abordagem de fake news foram atividades experimentadas pelas professoras, Fernanda Mendes e Juliana Fabrício de Souza, do Centro Municipal de Educação Infantil, Fazenda Boqueirão. “Esses recursos podem deixar o estudante livre para solucionar um problema, ou até mesmo, permitir que resolvam situações cotidianas por meio da socialização de suas idéias”, comenta Fernanda.
“São ferramentas que abrem as portas para a imaginação, para o conhecimento do todo, para o fantasiar, para a utilização de tempos e espaços, possibilitando um ambiente criativo, é também uma inovação”, completa Juliana.
No estande, os recursos da comunicação tecnológica são apresentados para inovar o campo educacional e propor estratégias para o desenvolvimento da cidadania e da educação para a sustentabilidade, reunindo professores e estudantes nas formas de ensino e aprendizagem. “É um compartilhar de saberes que apresentaram aqui que nos abrem os olhos para a busca do novo, do desafiador e daquilo que está próximo da criança que pretendemos formar”, avalia Juliana.
Autor:
SME
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Fonte:
Portal Cidade do Conhecimento - SME