Colheitas beneficiam a comunidade escolar com refeições saudáveis

    Publicado por:  Maria Duarte

Os legumes, verduras e hortaliças cultivados nas hortas comunitárias escolares pelas equipes das unidades, com o apoio de pais e mães de estudantes, têm ajudado a compor as refeições de muitas famílias neste período de pandemia da covid-19.

Alface, couve, berinjela, tomate, cebolinha, entre outros produtos, são entregues periodicamente à comunidade escolar.

Antes da pandemia, as hortas comunitárias faziam parte das atividades pedagógicas presenciais, mas, com a necessidade do ensino remoto, os canteiros são cuidados pelas equipes das unidades, com apoio da Coordenadoria de Projetos da Secretaria da Educação e dos moradores do entorno. E a colheita é toda entregue na vizinhança da escola.

“Essas hortas dão frutos de muitas mãos, pois as famílias se envolvem no cuidado. Então, quando chega a hora de colher, eles vêm buscar. É muito gratificante”, afirma a coordenadora de Projetos, Andréa Barletta. "Os espaços são trabalhados num esquema de rodízio entre as pessoas envolvidas, evitando aglomerações", frisa Barletta.

O projeto começou a ser executado em 2019, dentro das atividades do Comunidade Escola, e contempla desde horta na calçada até horta suspensa.

O projeto Horta em Ação está sendo ampliado este ano. Em breve, a Escola Municipal Joana Raksa, no Tatuquara, terá sua horta comunitária.

A iniciativa já rendeu dezenas de colheitas de verduras e legumes. Na Escola Mansur Guérios (Cidade Industrial de Curitiba) foram envolvidos os estudantes da Unidade de Educação Integral (UEI) e suas 200 famílias. Cerca de 15 colheitas já foram feitas.

A presidente da Associação de Pais, Professores e Funcionários (APPF) da Escola Mansur Guérios, Tereza Antônia Cândido do Nascimento, diz que a horta representa a garantia de alimentação saudável.

“Sei do carinho com que cada planta é cuidada, estão saudáveis, limpinhas. Tem que ver o tamanho daqueles pés de alface”, conta Tereza. “Eu gostaria de ter mais tempo para me dedicar à horta, mas não consigo, sou enfermeira e neste momento de pandemia sobra realmente muito pouco tempo para as demais atividades”, relata.

Autor: SME | Fonte: SME
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