A ideia é: inteiração a partir das crianças e com as crianças.

    Publicado por:  Caroline Kupczki Krezko
A ideia é: inteiração a partir das crianças e com as crianças.  
O cotidiano das crianças no CMEI é cercado de inteirações: entre elas, com as professoras e com todos que passam por perto.  Elas não perdem a oportunidade de interagir independente do que ou com quem seja! No dia 19 de agosto foram acrescentadas nesse cotidiano, as famílias das crianças.   A partir da história O Homem que Amava Caixas (Stephen Michael King), narrado pela professora Elaine do Pré1B e encenado pelas professoras Luana e Luciana do Pré1C fora organizados nos espaços do CMEI, propostas em que as famílias fossem inseridas na rotina das crianças e interagissem com elas nas brincadeiras, que as crianças vêm construindo e brincando. (peteca, amarelinha, pé de lata, bilboquê, bambolês, pipas) e claro, construções e brincadeiras com caixas.   Nas interações juntaram-se os saberes das crianças, uma vez que elas já vinham construindo brinquedos e brincadeiras e brincando no cotidiano nas inteirações com as professoras e, os saberes das famílias pelas experiências trazidas, muito provavelmente da infância e ainda os saberes das professoras, que ao preparar o ambiente colocaram lá suas marcas. O ambiente ficou repleto de pessoas com muitas conversas, brincadeiras e muito amor. Alguém que olhasse de fora, talvez diria quanta gente, quanto agito e teria dúvidas se daria para acomodar todas essas pessoas e mais ainda incluí-las nos espaços e assim brincar, interagir e se divertir.  As famílias, as crianças e toda a equipe do CMEI não se importaram se os espaços estavam meio pequenos. A causa era maior e todos (as) ali estavam imbuídos pelo carinho e afetividade e com muita vontade de demonstrar amor. Como os espaços externos são amplos e o tempo colaborou então muitos pegaram as suas coisas: caixas e outros materiais para cumprir os objetivos de brincar construindo, ou somente brincar e deram um jeito de brincar em outros espaços da unidade.  E quando chegou o horário da janta das crianças, foi organizado no refeitório o espaço para alimentação das crianças e ordenadamente, isto é uma ordem criada pelas próprias famílias e crianças, entre uma brincadeira e outra os pequenos (as) foram se aproximando para alimentação, acompanhada pelas 
famílias. Nesse momento as crianças não perderam a oportunidade de mostrar a autonomia delas comendo sozinhas e outras que normalmente são autônomas, aproveitaram para fazer um charminho e assim receber alimentação na boquinha.     Agora se objetivo foi interagir a partir da criança e com as crianças. Meta cumprida, objetivo alcançado e com grande êxito! Se abrir as portas da unidade as famílias, pode esperar, elas vão entrar! Ao entrar transformam o ambiente em pura magia e encantamento! Nada é tão grandioso as crianças quanto à presença daqueles (as) que elas mais amam participando da rotina e fazendo coisas semelhante ao que fazem, mas normalmente longe da família.   Na segunda feira subsequente ao dia que as famílias estavam ali; as crianças brincaram com brinquedos que a família havia construído com elas e brincaram de um jeito muito parecido com que brincaram com seus familiares.  
SABE AQUELE VELHO CHAVÃO, “ÀS VEZES ME FALTAM PALAVRAS”? ENTÃO... Na Educação Infantil falamos muito sobre os saberes das crianças e que são reveladores e merecem todos os olhares e teses possíveis para cada vez mais avançarmos no entendimento dessa criança pequena, esse grande sujeito e protagonista de sua história! Hoje vou fazer um parêntese e falar dos saberes trazidos pelas professoras e professores de Educação Infantil! As incríveis professoras do CMEI Dr. Eraldo Kuster! A elas rendo as minhas homenagens!  Elas têm a mesma capacidade das crianças de me surpreenderem e me encantar pelos saberes trazidos, desconstruídos e construídos novamente.  Já falei outras vezes, quando mais vivo o cotidiano da Educação Infantil, mais certeza tenho das teorias defendidas por Vygotsky, Wallon, Piaget, uns mais interacionistas, outros mais socialistas, no entanto todos defendem que além da herança biológica, somos reflexo do meio em que vivemos.  As professoras de tanto conviver com as crianças foram influencias pela criatividade, alegria, entusiasmo, competência e capacidade de se reinventar nesse cotidiano surpreendente das crianças pequenas. 
Ah, mais eu não aguento ficar sem falar das crianças, das famílias e das profissionais das Empresas Terceirizadas:  Ontem, as famílias foram convidadas a participar da rotina das crianças, que na realidade o ambiente acabou fugindo um pouco da rotina pela quantidade de familiares que vieram.  As famílias também têm a mesma capacidade das professoras de me surpreender e encantar pela presença e pela interação com as crianças. Ah me esqueci, elas também são fruto do meio e também convivem com os pequenos, pequenas!  Não posso deixar de citar a mãe Aryadner que foi desafiada e realizou a mediação em LIBRAS junto às duas famílias com deficiência auditiva. Preocupada com a ética, deu o seu melhor com o objetivo de retratar com fidelidade os acontecimentos. Os espaços da unidade foram organizados com propostas bem adequadas pelas professoras, mas sem inventar moda, sem mirabolismos, apenas um planejamento pensando em um número maior de pessoas, já que iríamos recepcionar as famílias. Tudo dentro do que as professoras e as crianças já fazem no dia a dia. E por isso os anfitriões e anfitriãs (crianças e professoras) saíram tão bem. Ta certo que vieram mais pessoas do que prevíamos, vieram quase todas e a família inteira! Mas como criatividade e capacidade de improvisar, sem negligenciar está na essência das professoras e das crianças tudo deu muito certo.     A História do Homem que Amava Caixa Caixas (Stephen Michael King), narrado pela professora Elaine do Pré1B e encenado pelas professoras Luana e Luciana do Pré1C deu o tom, foi o ponto de partida para as famílias dizerem – “eu te amo” aos seus filhos (as) sem que fosse exatamente com palavras, (algumas talvez até disseram) do jeito que as famílias sabiam demonstrar e do jeito que as crianças entendessem; as crianças prontamente responderam a esse amor. Amor que foi demonstrado também pelas professoras na forma como preparam os ambientes e na mediação que realizaram. E nessa demonstração de amor de disponibilidade estão incluídas as profissionais da Risotolandia e da Tecnolimp pessoas muito presentes na vida da unidade e que sempre podemos contar. Sendo assim podemos dizer que vivemos no dia 18/08/17 uma bela história de amor guiada pelo protagonismo, inteiração, criatividade e muitas mais muitas 
marcas positivas na vida dessas crianças que se sentiram valorizadas, amadas pelas famílias, pelas professoras e profissionais terceirizadas. Quanto a mim fica a gratidão pela a oportunidade de conviver, no cotidiano com todas essas pessoas (crianças, famílias, professoras e equipe das Empresas Terceirizadas).
Fato faltaram palavras... (Texto retirado do fecebook – 19/08/2017) 
Autor: Dr. Eraldo Kuster, CMEI | Fonte: Ivete Bussolo
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Dia com as famílias
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