QUANDO A INOCÊNCIA MORREU

QUANDO A INOCÊNCIA MORREU

“Quando”, “onde”, “quem” e “por quê” são as perguntas fundamentais para reconstituir o que nos habituamos a chamar de “fatos”. Supostamente, uma biografia também se apoia nessas questões para refazer as origens de uma vida. Mas esses mesmos caminhos, quando explorados literariamente, podem se transformar em perguntas existenciais, que, mais do que pesquisar o real, penetram no próprio significado da busca: ao mergulhar no passado, quando, onde, quem e por quê se tornam dúvidas sobre o agora, o eu e as motivações de uma busca tão absurda quanto inescapável. Numa linguagem de estilos multifacetados – na mesma proporção da grandeza dessa procura, Estrela Leminski parte, nesse romance inaugural, na direção de conhecer seus quatro avós desconhecidos. Cada uma dessas pessoas-personagens é abordada a partir de um estilo único, como se, para cada história, fosse necessário mudar os percursos da jornada. Afinal, além de descoberta, o passado é também uma invenção, coisa que Estrela faz questão de deixar claro para o leitor. Num procedimento de colagem, combinando técnicas cubistas, joyceanas e  “estrelísticas”, “Quando a inocência morreu” paradoxalmente nos salva e nos devolve a uma inocência perdida.

 

Contemplados:

Fabiane Paulino dos Santos - CMEI RUTH CARDOSO - NRE CJ

Tania Regina Ludewing - EM CEI PEDRO DOLLABONA - NRE SF

Carla Morales - EM PROFESSORA NANSYR CECATO CAVICHIOLO - NRE PR

Gabrielle Aires dos Santos - CMEI CAIUÁ ILHÉUS - NRE CIC

Regiane Vieira da Silva - EM CEI JOSÉ LAMARTINE CORREA DE OLIVEIRA LYRA - NRE PN

Importante:

Os contemplados ativos da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba receberão seu exemplar em sua unidade via malote.

Os demais devem retirar no endereço abaixo em horário comercial.

Av. João Gualberto, 623 - 7º andar, Torre B - Alto da Glória

Gerência de Educação e Cultura.