Projetos e programas - Madre Elvira, Centro Municipal de Educação Infantil

No CMEI Madre Elvira, também são promovidos Projetos e Programas Institucionais que visam envolver todas as turmas do CMEI em diferentes momentos que possibilitam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Sendo eles:

Mama Nenê: O Programa Mama Nenê é um programa de incentivo ao aleitamento materno para os CMEIs e CEIs Conveniados, com a Prefeitura Municipal de Curitiba e surgiu em 2007, a partir da parceria entre a Secretaria Municipal da Educação e a Secretaria Municipal da Saúde. Assim, mamães que tem flexibilidade de horários, podem amamentar seus bebês nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e Centros de Educação Infantil (CEIs) ou podem retirar o leite materno que é armazenado, aquecido em banho - maria e ministrado ao bebê em copinhos descartáveis pelos profissionais. Para a compreensão dos benefícios da amamentação, acolhimento da mãe lactente e a adequada manipulação do leite materno as lactaristas, professores, pedagogas e diretoras passam por formação continuada. O CMEI Madre Elvira incentiva esta iniciativa e dispõe de espaço aconchegante para acolhimento das mães para amamentação do seu bebê.

Integração: Semanalmente, as crianças do CMEI reúnem-se no espaço interno ou em diferentes espaços externos da Unidade para brincar. É um momento onde o lúdico e a interação entre crianças de diferentes faixas etárias está presente, pois os irmãos, primos e colegas de diferentes turmas podem brincar juntos, desde o berçário ao pré. Tal proposta já deve ser conhecida pelas crianças da turma para que elas sejam as grandes mediadoras no momento da brincadeira.

Do meu nariz cuido eu: O CMEI dispõe de suportes para lenços de nariz em todas as salas e refeitório, procurando estar fixados sempre próximos a espelhos, para que as crianças aos poucos vão percebendo a necessidade de estar realizando a higiene do nariz e o façam com autonomia. As professoras conversam com as crianças quando percebem que seu nariz está sujo, levam a criança para frente do espelho e mostram a ela como higienizar o seu nariz. Aos poucos, a criança começa a realizar esta ação sozinha, sem necessitar de auxílio constante do adulto para isso. É importante que o adulto sempre comunique suas ações à criança para que ela passe a compreendê-las. Tal processo também se reflete no momento de troca e banho dos pequenos, onde é importante que o adulto interaja com a criança, informando a eles todas as suas ações.

Prevenir para conhecer:  O Projeto Conhecer para Prevenir (CPP) é desenvolvido pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em parceria com a Educação (SME), com o intuito de instruir e preparar crianças, professores, funcionários e pais como devem agir em casos de acidentes ou eventos que envolvam abandono do prédio, incêndios ou inundações, por exemplo. Também orienta para a necessidade de permanência na unidade como em caso de tiroteios, invasões e outras situações de emergência. As nossas crianças com orientação e supervisão dos professores e funcionários, participam periodicamente de treinamentos e simulados. E, semestralmente recebemos a visita da equipe da Defesa Civil para um simulado surpresa. As crianças e funcionarios participam do projeto e espera-se deles uma postura de multiplicador da cultura de prevenção transformando a comunidade local em um ambiente seguro com boa qualidade de vida.

Jardins de Mel: As abelhas nativas são essenciais ao nosso meio ambiente. O projeto Jardins de Mel tem como objetivo a divulgação das abelhas nativas sem ferrão, responsáveis pela polinização de cerca de 90% das plantas brasileiras. Com origem nos meliponários do Museu de História Natural Capão da Imbuia, os Jardins de Mel vêm se expandido pelas áreas verdes do Município de Curitiba. Já são mais de 56 locais na cidade com caixas que abrigam colônias de abelhas sociais nativas sem ferrão, que podem ser visitados pelo público, como o próprio Museu de História Natural Capão da Imbuia, o Zoológico Municipal de Curitiba, o Passeio Público, o Parque Barigui, o Bosque Reinhard Maack, o Jardim Botânico, além de hortas comunitárias e escolas da Rede Municipal de Ensino. As cinco espécies utilizadas são: guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melipona marginata), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula) e mirim (Plebeia sp.). As abelhas vivem em caixas de criação racional, colocadas dentro de revestimento que garante maior proteção e bem-estar dos insetos. As atividades desenvolvidas pelo projeto ressaltam a sensibilização sobre a importância e os benefícios dos serviços ecossistêmicos de regulação e equilíbrio do planeta prestados pelas abelhas nativas. Cursos de capacitação também são periodicamente ministrados para os Guardiões das Abelhas sem Ferrão, o que contribui para a manutenção da cultura que vem desde os povos indígenas.