Prevenção ao Abuso Sexual


                                      

                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO PARA A VIOLÊNCIA

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais propostos pelo governo federal para a educação básica, o trabalho da escola não se restringe apenas a função de ensinar, mas também, de formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, possibilitando o desenvolvimento da capacidade de enxergar a realidade e ter discernimento ao agir. Sendo assim, educar significa, antes de tudo, possibilitar que os estudantes se tornem competentes na condução de suas vidas, ou seja, conhecedores de si próprios com conhecimentos bastantes para cuidarem de si em diferentes momentos.

Em pesquisa realizada pela Childhood Brasil -“Indicadores de Risco, Vulnerabilidade e Proteção de vítimas da exploração sexual de crianças e adolescentes”- fica demonstrado o importante e eficaz papel da escola na rede de apoio e proteção às crianças e adolescentes. As informações coletadas afirmam que a escola tem forte contribuição no fortalecimento da autoestima, da qualidade de vida e do afastamento de situações de exploração sexual e demais formas de violência.

A nós educadores, além da responsabilidade legal de proteger, de defender crianças e adolescentes, compete o papel pedagógico da orientação, abordagem e acolhida. Para cumprir esse papel de forma adequada, é necessário buscar a superação dos mitos, tabus e preconceitos, oferecendo assim, segurança para que o educando possa se reconhecer como pessoa em desenvolvimento e se envolver coletivamente na defesa, garantia e promoção dos seus direitos.

Em Curitiba, estão inseridos em nossas escolas, crianças e adolescentes, os quais estão sob o olhar atento de todos os profissionais que compõem o coletivo das escolas municipais. Profissionais estes que estão capacitados para a identificação das situações de violência contra crianças e adolescentes, principalmente nas questões relativas à violência sexual. Os profissionais são incluídos em formações todos os anos, cursos estes que os preparam não só para a identificação da violência, mas também para a abordagem adequada às crianças e familiares, notificação dos casos e inserção na Rede de Proteção, assim como acompanhamento e monitoramento dos casos por meio das redes locais.

Enquanto educação o que vem possibilitando o atendimento especializado às crianças e adolescentes vítimas de violência é a atuação integrada, com gestão descentralizada e articulação intersetorial, que se dá por meio da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência. Acreditamos que a educação é a política pública, que emite o maior número de notificações, atendendo não somente ao disposto em lei, mas sim pelo comprometimento de seus profissionais no que se refere à proteção de nossas crianças e adolescentes. O ato de notificar é um elemento crucial na ação pontual contra a violência, na ação política global e no entendimento do fenômeno. Notificar a violência não é tarefa fácil, pois requer coragem, sensibilidade, habilidade e alguns conhecimentos específicos, mas, é obrigação de todo profissional fazê-la.

Para garantir a efetividade das ações realizadas, a SME tem investido e garantido em todos os núcleos regionais profissionais que tem como função exclusiva o acompanhamento da gestão da Rede de Proteção, equipe está especializada no que se refere à prevenção e proteção de crianças e adolescentes vitimados pela violência doméstica/intrafamiliar. Estes são incansáveis na dedicação para o desenvolvimento de ações relacionadas à rede de proteção. Em nossas escolas, há a diretriz que determina que um profissional seja o responsável para o acompanhamento dos casos notificados, a gestão documental da rede de proteção, assim como este participa das reuniões das redes locais visando à discussão dos casos notificados.

Entendemos que desta forma, com a garantia de equipes específicas para atuação enquanto rede de proteção e com o investimento na formação dos profissionais para a identificação, acolhimento e abordagem às crianças e adolescentes que vivenciam situações de violência, teremos a cada dia profissionais mais sensibilizados e atuantes no que se refere ao desenvolvimento de ações preventivas e de proteção às violências contra crianças e adolescentes.

* Informativo 2022 

   Caderno de Orientações

 

Sugestões de literaturas de prevenção ao abuso sexual

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Dicas

VIDEOAULAS Prevenção às violências 

O Estatuto da Criança e do Adolescente e a violação de direitos 

Prevenção às drogas

Prevenção às violências: sexual e negligência

Direitos das crianças e dos adolescentes: violência física e psicológica