Como parte integrante, das comemorações pelo aniversário de Curitiba, o Projeto Cultura em Movimento sorteia alguns produtos que valorizam nossa querida cidade.
Estudo abrange período da Belle Époque e mostra como a violência estava fortemente ligada à falta de direitos trabalhistas.
Livro aborda o período de 1890 a 1920, em Curitiba.
Os anos seguintes à abolição da escravatura no Brasil (1888) contribuíram para moldar direitos trabalhistas e estabelecer formas de se atuar no mercado do trabalho livre. E foi no decorrer das décadas subsequentes que se chegou ao formato atual. Mas para isso ocorrer, alguns erros foram cometidos, assim como conflitos sociais entre empregados e empregadores. É isso que mostra uma pesquisa realizada pela historiadora Ediméri Stadler Vasco, que acaba de virar livro. A publicação "A cultura do trabalho na Curitiba da Belle Époque, 1890-1920" faz parte da coleção A Capital, editada pela Factum Pesquisas Históricas. O lançamento ocorre em 25 de novembro, às 14h30, no Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba.
A autora se dedicou a analisar a formação da classe trabalhadora urbana em Curitiba, no período da Primeira República, por meio da leitura de depoimentos de réus, vítimas e testemunhas em processos criminais desse período histórico. A partir deles, Ediméri coletou elementos para o entendimento das experiências vividas pelos trabalhadores em meio ao contexto da regulamentação do trabalho livre no processo de modernização da capital paranaense.
O livro foi realizado por meio do mecenato subsidiado da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com incentivo da Caixa Econômica Cultural.
Vasco, Ediméri Stadler. A cultura do trabalho na Curitiba da Belle Époque 1890-1920. Curitiba: Factum, 2017, 152p.
Contempladas:
ANA PAULA RIBEIRO – SME – DELTA
ANDRESSA BISCOUTO WALL CALDEIRA - CMAEE ANA MARIA POPPOVIC – NRESF
FERNANDA SEBBEN - CEI EVA DA SILVA – NRECJ
JESSICA ALINE WIEZBICKI MOTA – CMEI XAPINHAL – NREPN
THAIS PEREIRA – DDP – DELTA