EROS & PIRAS

“Posso dizer que o livro se divide em duas partes de acordo com o título. Nos poemas que correspondem a ‘Eros’, alguns versos tendem mais à vertente lírico-amorosa, com apelo à sensualidade, ao erótico. Os que estão sob a definição de “Piras” estão relacionados a questões de caráter existencial, à massificação da vida, à crítica ao establishment etc. Os poemas que não se encaixam nem na primeira nem na segunda categoria inserem-se na conjunção “&”. Marcos diz que, em Eros & Piras, há poemas que foram compostos em épocas diferentes.

No que diz respeito à criação propriamente dita, ao processo de escrita, o professor fala que alguns poemas – coisa mais rara – já nascem praticamente prontos. Outros foram escritos e reescritos até chegarem à versão definitiva. “Essa é a situação mais comum. Enfim, existem outros cujo destino é o fundo da gaveta, o arquivo pessoal, pois, por mais que haja ajustes aqui e acolá, aprimoramento de uma coisa e outra, não têm condições de publicação. Escrever poemas que não vingam faz parte do trabalho com a palavra”, comenta. 

 

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