Povos indígenas na aula de Ensino Religioso

    Publicado por:  Marilia Costa Jordao

Durante esta semana, a professora Macleise Araujo, nas aulas de Ensino Religioso, desenvolveu diversas atividades sobre os indígenas com o intuito de abordar o dia dezenove de abril.

As turmas dos 4° anos conheceram um pouco sobre os desenhos utilizados na pintura corporal dos indígenas, também manusearam alguns dos corantes que são utilizados por eles para obter as tintas, como o urucum e o jenipapo.

Já as turmas dos 3° anos conheceram a Lenda do Girassol e realizaram lindas ilustrações e dobraduras desta flor tão especial.

Com os 1º e 2º  anos, a professora conversou sobre a influência do tupi guarani no nome de várias coisas que conhecemos. A proposta foi a que cada criança criasse um nome para o animal que recebeu (através de sorteio), de acordo com alguma característica física ou hábito desse animal.

Um viva a todos os povos indígenas!

Conheça você também uma versão da lenda do Girassol:
 

“ Há muito tempo atrás havia ao norte do Amazonas uma tribo de índios chamada Ianomâmi.

O feiticeiro também o chefe religioso da tribo, sempre reunia os curumins, em volta da fogueira para contar-lhes velhas lendas da tribo.

O pajé muito esperto sentia que as crianças adoravam suas histórias e quando as contava, notava em seus rostinhos o brilho dos olhos denunciando o interesse e a participação na vivência.

Contava que certa vez em sua tribo nascera uma indiazinha de cabelos claros, quase dourados. Foi um verdadeiro reboliço na tribo, pois nunca havia visto coisa assim. Foi chamada de Ianaã, que queria dizer a deusa do sol.

Todos a adoravam, os fortes e mais belos guerreiros da tribo e da vizinhança também, não resistiam aos seus encantos. Mas ela os recusava dizendo ser ainda muito cedo para assumir compromisso.

Um dia, estava ela alegremente brincando e nadando no rio, quando sentiu que o sol lhe enviava raios como se fossem grandes braços acariciando levemente sua pele dourada. Só agora, o sol havia tomado conhecimento daquela figurinha tão linda e se apaixonou perdidamente por ela.

Ianaã também sente-se atraída por ele, e todas as manhãs ela esperava o nascer do sol toda feliz. Ele ia aparecendo aos poucos e o seu primeiro sorriso e os raios dourados e morninhos eram para ela. Era como se dissesse: _Bom dia, minha flor!

Por onde ela passava os pássaros voavam e pousavam sobre seus ombros, ela os beijava e os chamava de amiguinhos.

Um dia a pequena índia ficou muito triste e adoeceu, quase não saia de sua choupana. O sol apaixonado fazia de tudo para alegrá-la, tudo era em vão. 

Ela morreu.

A mata ficou em silêncio, o sol deixou de aparecer, tudo se transformou em tristeza na aldeia.

O povo da tribo chorou muito. Enterraram Ianaã perto do rio que tanto amava.

O sol derramou muitas lágrimas até que decidiu aquecer a terra onde sua amada estava sepultada.

Depois de vários meses, nasceu uma planta verdinha que foi crescendo e abriu uma grande flor redonda com suas pétalas amarelas e ao centro formado por sementes escuras, que ficava voltada para o sol desde ao amanhecer até o seu crepúsculo vespertino, e à noite ela se pendia para baixo como se quisesse adormecer. Acordando no início do novo dia pronto para adorar o sol e por seus raios ser beijada e acariciada. Suas sementes seriam o alimento para os seus queridos amiguinhos. 
Essa flor tão bela recebeu da tribo o nome de girassol”


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Autor: CEI Anísio Teixeira, EM | Fonte: Marilia Costa Jordão e Macleise Araujo
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