O prefeito Rafael Greca esteve nesta sexta-feira (24) em Santa Felicidade, na quarta visita às regionais realizada pouco antes de completar dois meses de governo. Greca encontrou servidores públicos municipais e cumpriu um roteiro de vistoria de obras e equipamentos na região.
Ao falar para chefes dos núcleos da secretarias municipais que atuam da Rua da Cidadania de Santa Felicidade, Greca afirmou que a administração tem que ser responsável e coerente com a realidade econômica do município. “Assumi a Prefeitura embarcado na grande esperança do nosso povo de ver os serviços públicos melhorarem. Encontramos uma dívida assustadora de R$ 1,2 bilhão, da qual cerca de R$ 600 milhões são despesas sem empenho”, ressaltou o prefeito.
Greca disse que está empenhado para cumprir os compromissos com os funcionários públicos municipais, porém sem fazer promessas. “No momento, temos que ter responsabilidade, mais do que prometer a vocês mirabolantes planos de cargos e salários, que vão nos obrigar depois a não pagar nada. Não faço promessas que não posso cumprir. Só vamos acenar com o funcionalismo com o que pudermos cumprir.”
Ele lembrou que instituiu, em sua primeira gestão, a correção salarial pela inflação. “Fiz isso quando tínhamos uma inflação assustadora, que devorava o salário. Mesmo depois da estabilidade eu mantive esta regra, que permanece na Prefeitura até hoje.”
O prefeito disse ainda que os custos com a folha de pagamento giram em torno de R$ 305 milhões e defendeu uma reengenharia financeira para que a cidade tenha condições de investir sem deixar o funcionalismo descoberto. “Temos que fazer uma reprogramação da cidade e uma reengenharia financeira do IPMC para que os vereadores possam ter recursos para atender ao seu povo, nós possamos fazer obras e os nossos funcionários possam, antes de se aposentar, receber suas progressões e compensações pela qualidade dos serviços”.
Ser mais fortes que as dificuldades é a palavra de ordem desta gestão, segundo Greca, que ressaltou: irá percorrer as dez regionais para determinar a recuperação do que está degradado e regular a qualidade dos serviços. “Vamos percorrer todas, eu e o vice-prefeito Eduardo Pimentel. Vamos visitar os bairros e depois voltar para verificar se o que foi pedido para fazer foi realizado.”
Parque
O roteiro de obras do prefeito pela Regional Santa Felicidade teve início na Rua Eduardo Sprada, 1.648, na Casa Cini (antiga Casa Bizinelli), uma Unidade de Interesse de Preservação (hoje em ruínas) localizada na área da bacia do Rio Barigui, próximo ao córrego Santos Andrade.
Para o local, existe o projeto da construção de um parque que irá conter as águas de chuvas intensas e formar um espaço de lazer para a população da região. “Temos um desenho e é nossa ideia transformar esse espaço em um parque com recursos de macro-drenagem da Caixa Econômica Federal”, disse o prefeito.
A área do parque será de 31 mil metros quadrados. No projeto estão previstas ciclovias, espaço para a recreação, bosque, áreas de estacionamento e posto da Guarda. Os encaminhamentos para a obtenção dos recursos estão sendo feitos pela Prefeitura e o projeto já está em fase de aprovação pelo governo federal.
No local, o prefeito encontrou a Agente Comunitária de Saúde, Maria Isabel Vaz da Silva. Em conversa com o prefeito ela falou do trabalho que faz junto à Unidade de Saúde Santos Andrade, que integra o Programa Saúde da Família. Na opinião de Maria Isabel, existe a necessidade da valorização dos profissionais do setor que atuam próximos dos cidadãos. “O prefeito disse que está fazendo o possível para dar uma estrutura melhor. E já está fazendo isso mesmo”, disse.
Na praça do Jardim Pinheiros, o prefeito visitou uma série de equipamentos públicos da Prefeitura, entre eles o CMEI Profª Lygia Carneiro, o Farol do Saber Aparecido Quinaglia e o Clube da Gente, que está na fase final de obras. O local está sendo preparado para ser um grande centro de convívio para acolhida das famílias da região.
Pichações
Greca orientou a limpeza do Farol do Saber Aparecido Quinaglia, que foi alvo de pichações, e criticou esta prática que considera um atentado à cidade. “Isso aqui não nos representa. A pichação é uma contravenção, uma invasão do que pertence a todos”, disse ele. “A cidade vai combater essa má prática que não é arte, não é cultura e não faz parte da nossa tradição de amar Curitiba.”
Autor:
SMCS
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Fonte:
PMC