EMILY

Com direção de Mário Ferreira, o espetáculo surgiu como uma experimentação performática do grupo. A performance recebeu o prêmio de melhor investigação cênica no Festival de Cenas Curtas AsLucianas, realizada em 2017 no Rio de Janeiro. A partir da pesquisa, o espetáculo ganhou contornos cênicos. No solo da atriz Amanda Malta, a cena recebe o jovem músico Guilherme Souza e a bailarina Lara Roncetti.

Em cena, a história da poetisa norte-americana Emily Dickinson. Temas como monotonia, solidão e isolamento são explorados no texto do dramaturgo norte-americano William Luce. Entretanto, EMILY é um ponto de partida para a procura, aprofundamento e leitura de seus poemas, Uma mulher tímida, mas com ótimo senso de humor e amizades intensas, internas. No quintal de sua casa, Emily Dickinson recebe os espectadores. Às visitas, ela conta suas histórias, fala sobre relacionamentos familiares, dramas e, principalmente, do seu amor pelas palavras.

Em 2018, o espetáculo se apresentou no Festival de Teatro de Curitiba, o maior do país. Também integrou a programação oficial dos 18 anos do Teatro Municipal Rubem Braga, em Cachoeiro.

 

EMILY

Direção: Mário Ferreira

Dramaturgia: William Luce

Intérprete: Amanda Malta

Dança: Lara Roncetti

Música ao vivo: Guilherme Souza

Cenário, figurino e adereços cênicos: Mário Ferreira

Iluminação: Fellippe Bandeira

Operação de luz: Wallace Gomes

Produção: Amanda Malta e Mário Ferreira

Identidade Visual: Luiz Carlos Cardoso

 

 

Quem foi Emily Dickinson?

Nasceu numa casa construída por seus avôs maternos Samuel Fowler Dickinson e LucretiaGunn Dickinson no ano de 1813. Samuel Fowler era advogado e foi um dos principais fundadores do AmherstCollege. Era a segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson.

Proveniente de uma família abastada, Emily teve formação escolar irrepreensível, chegando a cursar durante um ano o South HadleyFemaleSeminary. Abandonou o seminário após se recusar, publicamente, a declarar sua fé.

Quando findou os estudos, Emily retornou à casa dos pais para deles cuidar, juntamente com a irmã Lavínia que, como ela, nunca se casou.

Em torno de Emily, construiu-se o mito acerca de sua personalidade solitária. Tanto que a denominavam de a “Grande Reclusa”. É importante que se diga que este comportamento de Emily coadunava-se com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts do Século Dezoito. Emily, em raros momentos, deixou sua vida reclusa, tanto que, em toda sua vida, apenas fez viagens para a Filadélfia para tratar de problemas de visão, uma para Washington e outra para Boston. Foi numa destas viagens que Emily conheceu dois homens que teriam marcada influência em sua vida e inspiração poética: Charles Wadsworth e Thomas WentworthHigginson.

Emily conheceu Charles Wadsworth, um clérigo de 41 anos, em sua viagem à Filadélfia. Alguns críticos creditam a Wadsworth, sendo ele o alvo de grande parte dos poemas de amor escritos por ela. Emily morreu de nefrite. Após seu falecimento, a família encontrou 1750 poemas, escritos a partir de 1850.

Quase tudo que se sabe sobre a vida de Emily Dickinson tem como fonte as correspondências que ela manteve com algumas pessoas. Entre elas: Susan Dickinson, que era sua cunhada e vizinha, colegas de escola, familiares e alguns intelectuais como Samuel Bowles, o Dr. e a Mrs. J. G. Holland, T. W. Higginson e Helen Hunt Jackson. Nestas cartas, além de tecer comentários sobre o seu cotidiano, havia também alguns poemas.

Gênero: Drama

Classificação: Livre

Duração: 40 min

 

Datas e horários

01/04 (Segunda-Feira) às 18h

04/05 (Quarta-Feira) às 20h

05/04 (Sexta-Feira) às 18h

06/04 (Sábado) às 14h

 

Local: TUC - Teatro Universitário de Curitiba (Travessa Nestor de Castro, s/nº Centro)

 

Contemplada 01/04

Ana Paula Ribeiro – SME DELTA

Noely Bach Olegini – CMEI Liberdade

Contempladas 05/04

Cristiane Fonseca – CMEI Krasiski

Neiva Gonçalves – E. M. Dr. Hamilton Calderari

Contempladas 06/04

Emilisa Gobor Melo da Silva – SME

Tanara Nemoto Piccoli Moraes – E. M. Professor Osvaldo Arns